Esta semana tive a oportunidade de me encontrar com Olaf Scholz, ex-Chanceler da Alemanha, para uma discussão aprofundada sobre IA no seu escritório em Berlim. Para mim, pessoalmente, foi um momento bastante significativo. Sentar à mesma mesa que um ex-Chanceler, não apenas sendo ouvido, mas envolvendo-me numa troca de ideias verdadeiramente reflexiva. Durante quase duas horas, discutimos o que está a acontecer no mundo da IA: desde centros de dados e GPUs até direitos autorais, proteção de dados e como o trabalho em si está a mudar. Quando introduzi o conceito de IA Agente - e expliquei o trabalho que estamos a fazer com @MasumiNetwork, a nossa infraestrutura de IA Agente aberta e global - a discussão rapidamente se tornou animada. A ideia de que agentes de IA podem colaborar, delegar e orquestrar tarefas entre organizações e fronteiras despertou uma curiosidade genuína e uma análise profunda sobre o que isso significa para os negócios, a política e a sociedade. Um dos temas principais foi a soberania digital: como podemos garantir que a Europa se mantenha independente e mantenha uma parte significativa da criação de valor na era da IA Agente. É exatamente aqui que a Masumi entra: como uma resposta europeia a iniciativas em grande escala dos EUA, construída sobre tecnologia de código aberto e valores europeus como transparência, proteção de dados, responsabilidade e confiança. Fizemos até uma pequena análise sobre blockchain - #Cardano em particular - e sobre como as stablecoins e as abordagens de Layer 2 estão a moldar esta era de uma Economia Agente. Conversas como esta lembram-me como é importante continuar a envolver-se entre disciplinas e perspetivas. Todos nós sentimos a magnitude do que está a acontecer e todos estamos, de certa forma, a lutar para acompanhar o ritmo com que o mundo está a mudar à nossa volta. Embora tenhamos muitas perguntas e ainda não todas as respostas, é claro que todos estão a pensar profundamente sobre como moldar este próximo capítulo juntos.